Displasia Coxofemural
Com esta matéria, se pretende ajudar as pessoas que já possuem um bernese, ou um cão de outra raça, que apresente um quadro de displasia coxo-femoral, e que não sabem muito bem como agir.
Se, infelizmente, seu cão possui um quadro de displasia, não se desespere. Por ser de origem genética, a primeira medida a ser tomada é afastá-lo da função de reprodução, caso o grau dele seja HD D (HD ++) ou HD E (HD +++). Os cães que possuem grau HD C (HD +) devem acasalar com cães HD A (HD -).
Para cuidar do seu cão, você deve tomar atitudes de acordo com a idade do animal.
- Filhote
Se o seu animal ainda for filhote e apresentou esse mal, cuide para que ele tenha um futuro saudável e sem sofrimentos. Por isso, é fundamental que você controle o peso dele, ele não deve crescer nem manter-se obeso em nenhuma hipótese. Uma ração de boa qualidade também pode colaborar com o desenvolvimento do cão e de sua estrutura, tanto óssea quanto muscular.
Em seguida, verifique a intensidade e a maneira que ele está se exercitando, pois os exercícios físicos em um cão displásico devem ser direcionados a fim de reforçar a estrutra muscular e não causar forte impacto na articulação. Em geral, são sugeridas caminhadas curtas, no plano, natação e esteira n'água.
Uma outra providência que pode ser tomada e que está sendo sugerida por muitos ortopedistas é a pectineotomia, ou seja, seria uma pequena cirurgia no músculo do pectineo para que a articulação coxo-femoral, popularmente falando, fique solta para trabalhar sem a pressão desse músculo.
Com a pectineotomia o cão tem uma melhora em sua movimentação, o que permite que o animal exercite mais os músculos da perna e quadril que irão dar sustentação a sua traseira. Consequëntemente, isso evita que no futuro o problema da displasia se agrave, o cão sinta dor e tenha dificuldades de se locomover. Qualquer cão, sendo ele HD B ou HD E pode fazer essa intervenção, caso o veterinário ortopedista