Disperdiço de agua no brasil
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Entre a captação de fontes de abastecimento até a torneira do consumidor final, o Brasil perde grande quantidade de água nos processos de tratamento e distribuição. Segundo dados do estudo “Atlas do Saneamento 2011”, realizado pelo IBGE (Brasileiro de Geografia e Estatística), em cada dez municípios, seis com mais de 100.000 habitantes registraram perdas de volume de água entre 20 a 50%. Esse percentual de perda ficou em 20% em cidades com menos de 100.000 habitantes. No início do século XXI, o mundo tem se conscientizado a respeito da falta de água e da necessidade de se economizar, porém, o percentual do desperdício de água no Brasil está em níveis preocupantes. Apesar do país ser um dos campeões em existência de aquíferos e de fonte de água potável no mundo, não podemos desperdiçar. Em 64,1% das cidades brasileiras, a água distribuída para a população na rede geral é captada em poços profundos; sendo 56,7% oriunda de captação superficial. Há casos também de obtenção de água por meio de poço raso e por via adutora com água bruta ou tratada. No Norte do Brasil, entre os anos 2000 e 2008, o percentual de água tratada evoluiu de 67,6% para 74,3%, porém a região manteve-se distante da média nacional de distribuição de água tratada. Nas demais regiões do Brasil, 90% da água distribuída recebe algum tipo de tratamento. Segundo dados do IBGE publicados em 2013, 78% dos municípios brasileiros têm investido na rede de distribuição de água, sendo o maior percentual de investimentos na Região Sul do país. Houve melhorias em 49,5% dos municípios em projetos de melhorias na captação de água; 43,7% no tratamento; 36,1% na reservação; e 19,9% na adução. O Brasil ainda perde de 37% a 42% do total de sua água tratada e distribuída, esse problema é causa por erros estruturais no sistema, gerando prejuízo de 7,4 bilhões de dólares ao ano. No mundo, uma das cidades mais eficientes na administração de sua água trata é Tóquio, capital do Japão. A capital japonesa