Dislexia
Dislexia e Genética
Investigadores da Universidade de Helsinque e do Instituto Karolinska, na Finlândia e na Suécia afirmam que “a dislexia é um problema genético complexo”.
Estudos e estatísticas demonstram que pais disléxicos têm mais probabilidade em ter filhos com dislexia. Por isso é aconselhado pela Associação Brasileira de Dislexia, que estas crianças sejam analisadas cuidadosamente, pois são crianças de risco nesta dificuldade de aprendizagem. O diagnóstico deve ser realizado o mais cedo possível, por uma equipa multidisiciplinar, incluindo psicólogos, terapeutas da fala ou fonoaudiólogos, psicopedagogos e neurologistas.
Para se obter o diagnóstico definitivo de dislexia é necessário excluir lesões cerebrais, deficiência auditiva ou visual e baixo quoficiente intelectual. Esta dificuldade de aprendizagem não está relacionada com estrato social ou nível de inteligência, atingindo crianças de todos os grupos sociais e económicos.
Dislexia e Genes
Alguns genes forma apontados como “responsáveis” pela existência da dislexia, como o gene DYXC1 (considerado como o gene da dislexia) ou o cromossoma 6 – KIAA0319 (identificado como o gene da linguagem e da leitura).
No entanto ainda estão a ser estudados e necessitam de mais verificação. Rice, director de um dos estudos afirma: “Ainda não compreendemos o mecanismo biológico, mas é importante termos identificado o primeiro gene que poderá estar envolvido no desenvolvimento.”
Resumo
Tema: dislexia familial. Objetivo: caracterizar o desempenho em consciência fonológica, memória operacional, leitura e escrita do probando com dislexia e de seus familiares afetados. Método: participaram deste estudo 10 núcleos familiais de parentesco natural de indivíduos com