disjuntor pvo
Os disjuntores a pequeno volume de óleo isolante representam uma evolução direta dos GVO. O avanço da tecnologia, no que diz respeito à utilização do fluxo forçado de óleo sobre o arco, permitiu o aumento da eficiência no processo de extinção e a diminuição considerável do volume de óleo empregado.
Neste tipo de disjuntor, o óleo é armazenado em volumes reduzidos e mantidos sob um nível de pressão que pode variar de 4 a 5 bar, por meio de injeção de ar ou nitrogênio. Essa característica reduz na mesma proporção o volume de gases produzidos no processo de interrupção, o que confere um aumento da resistência dielétrica após a extinção do arco elétrico.
Com relação ao disjuntor tipo GVO, a principal vantagem que o PVO apresenta, obviamente, é com relação à quantidade de óleo necessária para operar.
Em uma mesma classe de tensão, o disjuntor tipo PVO requer cerca de 10% a 20% do volume de óleo de um disjuntor tipo GVO. Outra importante vantagem deste disjuntor é o fato de o isolamento para a terra não ser feito pelo óleo contido na câmara de interrupção. Neste caso, é realizado por isoladores de porcelana, que podem estar cheios ou não de óleo isolante.
Disjuntores PVO podem operar em todas as classes de tensão. Em média tensão, eles cobrem praticamente todo o conjunto de capacidades de ruptura a 63 kA. Já a níveis superiores, a capacidade de interrupção pode estar limitada a certo nível de corrente. Faz-se, então, necessário o emprego de várias câmaras em série para atingir a capacidade de interrupção desejada. Nestes casos, é obrigatório o uso de capacitores de equalização e acionamento mais possante, o que aumenta tanto o uso quanto a complexidade do equipamento.
Por exemplo, a um nível de tensão de 138 kV, a capacidade de interrupção é limitada a 20 kA. Portanto, deve-se utilizar a técnica descrita anteriormente caso se deseje instalar o disjuntor em redes cuja corrente de curto-circuito seja superior a este valor