Discuss O Experi Ncias Urban Sticas No Brasil Imp Rio
Prof. Margarida Júlia
Texto: Experiências Urbanísticas no Brasil Império
Aluno: Vitor Vieira Araújo
1. Objetivo Geral
Analisar as influências e permanências, ou a inexistência destas, de padrões urbanísticos induzindo graus de uniformidade planimétrica e volumétrica, nas capitais brasileiras.
O surgimento de dois grupos distintos de cidades decorre, evidentemente, de um processo de transformações políticas importantes que foram acontecendo ao longo do século XIX e que por sua vez, tinham como referência, métodos urbanísticos aplicados em países da europa. As politicas higienistas são reconhecidamente práticas que tiveram forte repercussão no Brasil, uma vez que a cidades encontravam-se em precárias situações sanitárias. E é a partir dessas políticas, que surgem as diretrizes para criação do código de posturas, que começa a definir traçados urbanos que passariam a serem impostos e aplicados, configurando assim, novos padrões de cidades.
Dentro deste contexto encontra o grupo de cidades espontâneas, que tem sua origem no Brasil colônia, e outro grupo, ocupado pelas novas capitais planejadas. Nestas últimas encontram-se os casos de Teresina e Aracaju.
Teresina foi concebida como sede do Governo da Província, por meio da Lei no315, de julho de 1852, com desenho do mestre-de-obras português João Isidoro França, representando com sua regularidade “a racionalização de recursos e a simplificação de procedimentos. Função da topografia e de demandas sociopolíticas, resultou na flexibilidade da trama urbana, na articulação das praças e na informalidade dos loteamentos.
Aracaju foi fundada em 1855, destinada a caminhar junto ao escoamento da produção canavieira. Para elaborar o plano da cidade, Ignácio Barbosa convidou o então Capitão d’Engenheiros Sebastião José Basílio Pirro. Assim “obcecado pelo uso de linhas retas, Pirro prendeu-se nas malhas de um traçado em tabuleiro de damas, [...]. Por conta da sua obsessão e por falta de conhecimento do caráter