discurso
O racismo é a disposição de pensamentos, ou o modo de pensar, em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras, normalmente alistando características físicas hereditárias a determinados traços de caráter e inteligência ou manifestações culturais. O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré concebidas que consideram as diferenças biológicas entre os seres humanos, atribuindo superioridade a alguns de acordo com a matriz racial.
A crença da existência de raças superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios que ocorreram durante toda a história da humanidade e ao complexo de inferioridade, se sentindo, muitos povos, como inferiores aos europeus.
Como já foi referido anteriormente, o racismo manifesta-se de diferentes formas em cada país, dependendo de fatores históricos como a influência do colonialismo, imigrações, regimes de escravidão, práticas segregacionistas e focos de resistência.
Eu Ana Fitas, venho aqui hoje contra-argumentar e defender que o racismo estabelece relações entre estruturas discursivas, de aprendizagens sociais sobre minorias étnicas, ou por povos do Terceiro Mundo e as formas pelas quais o “racismo de elite” foi (e ainda é) reproduzido nas sociedades ocidentais.
É sarcástico que, embora o racismo seja uma realidade e uma realidade chocante a própria raça seja uma fantasia. O conceito de raça não tem fundamento, pois findará quando os indivíduos virem os outros apenas em termos individuais.
“Não há indicações de ‘branco’ ou ‘negro’ nos cemitérios de guerra”, observou John F. Kennedy e há uma moral significativa nessa