discurso indireto livre
1. "Impossível dar cabo daquela praga. Estirou os olhos pela campina, achou-se isolado. Sozinho num mundo coberto de penas, de aves que iam comê-lo. Pensou na mulher e suspirou. Coitada de Sinhá Vitória, novamente nos descampados, transportando o baú de folha."
O narrador desse texto mistura-se de tal forma à personagem que dá a impressão de que não há diferença entre eles. A personagem fala misturada à narração. Esse discurso é chamado:
a) discurso indireto livre b) discurso indireto
c) discurso explícito d) discurso direto
2. “Fui aos alforjes, tirei um colete velho, em cujo bolso trazia as cinco moedas de ouro, e durante esse tempo cogitei se não era excessiva a gratificação, se não bastavam duas moedas.” (Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas)
Marque a opção que transpõe para o discurso direto o trecho que, no texto acima, aparece em discurso indireto.
a) —A gratificação é excessiva! Não bastariam duas moedas?
b) —Se duas moedas são bastantes, a gratificação é excessiva. c) —Bastam duas moedas; portanto a gratificação é excessiva.
d) —Não é excessiva a gratificação? Não bastam duas moedas?
3. Discurso, em narração, define-se como fala das personagens. No entanto, há um discurso que marca a onisciência do narrador e caracteriza mais o fluxo interior da personagem. Ele está presente na seguinte alternativa:
a) "Quem deu a ideia de trazer prima Biela para a cidade foi Constança. Deixa, Conrado, traz ela pra cá, disse."
b) "Dois ou três passantes rodearam-no, indagando se não estava se sentindo bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, mas não se ouviu resposta."
c) "A voz de Madalena continua a acariciar-me. Que diz ela? Pede-me naturalmente que eu mande algum dinheiro a mestre Caetano..."
d) "Luísa vestia-se para ir à casa de Leopoldina. Se Jorge soubesse, não havia de gostar, não! Mas estava tão farta de estar só! Aborrecia-se