Discurso de acusação
Uma manhã que prometia muita diversão, acabou em um acidente fatal na cidade de Vinhedos, interior de São Paulo. Foi no Parque de nivel internacional, famoso, criado com a idéia de ser uma espécie de "Disney brasileira", o Hopi Hari, que aconteceu o trágico acidente que resultou na morte da jovem.
A adolescente resolveu se divertir no brinquedo La Tour Eiffel (Torre), que tem a altura de 69,5 metros, o equivalente a um prédio de 23 andares e está no parque desde a sua abertura, em 1999. Ela, sua prima e tia ocuparam um lado do brinquedo, onde um garoto também se sentou. Em depoimento, esse garoto falou que ela chegou a perguntar para ele se sabia travar a cadeira, e então, ela apenas fechou a trava. Ele disse que o funcionário do parque passou recolhendo os bonés, óculos e acessórios, mas não checou as travas. O funcionário do parque disse ter checado as travas do La Tour Eiffel 15 minutos antes. Ele disse que avisou um superior do problema na cadeira, como já fizera outras vezes, mas não recebeu orientações sobre o que fazer. Mas e aí? Por não ter recebido as instruções, ele teria liberado a cadeira para que ela sentasse, mesmo sabendo que estava com problemas? Ligaram o brinquedo sem ter visto que ela estava sentada, como foi dito? E se fosse o filho dele ou o filho do dono do parque, eles teriam agido da mesma forma? Deixariam ele se sentar mesmo sabendo dos riscos que ele estaria correndo? O certo não seria eles conferirem com antecedência se todos os itens de segurança necessários estavam lá? E após as pessoas se sentarem, checar se todos estavam funcionando bem e travando? Será que eles não sabiam que aquela cadeira estava inoperante a anos, devido a falta de manutenção? É uma irresponsabilidade muito grande. Mesmo não recebendo uma resposta do seu superior, era obrigação informar que aquela cadeira não poderia ser