Discurso da moda

DISCURSO DA MODA (PARTE II)
3.3 A RELAÇÃO ESTRATÉGICA DO FAZER-VER
É preciso observar o olhar de outra pessoa, sobre uma determinada coisa, para se relacionar melhor com ela. Essa estratégia é bastante usada na publicidade e nas capas de revistas, quando queremos atrair cada vez mais o consumidor e assim ele poder comprar o produto.
Certas publicidades tentam nos fazer refletir sobre um determinado assunto, tentam mudar, transformar, intimidar, aguçar, estimular nossos pensamentos e valores, com pontos de vista diferentes; em alguns desfiles os estilistas também tentam transmitir isso para o publico, criando novas roupas e com isso novos conceitos.
Ao explorar o corpo, desejamos que ele se diferencie e individualize, para que chame e atraia a atenção de todos, por isso os sinais e o contexto significam muito. Precisamos ter um conhecimento sobre tornar ações possíveis e poder executá-las, assim fazer com que desejem o que você esta propondo, para mostrar-se. Com isso os objetivos e valores serão reconhecidos e aceitos.
A aceitação do outro também é muito importante para o julgamento estético.
3.4 A ESTRUTURA DO CORPO: PELE E PLÁSTICA
O nosso corpo é uma espécie de linguagem, que decoramos e enfeitamos para interações sociais. O ser humano faz isso para se encaixar no mundo, num contexto cultural. Cada coisa que fazemos no nosso corpo serve para nos distinguirmos, de outros povos, conquistas, ideais, épocas.
O corpo era considerado pelos povos antigos como mágicos, então, decoravam-no por proteção. As partes do corpo eram decoradas para servirem de amuletos de defesa, queriam proteger suas vidas contra inúmeros problemas da vida primitiva, tendo sensação de segurança.
O corpo humano vai muito alem de um conjunto de órgãos e pele, ele possui diversas funções, que quando modificado ou ornamentado, é uma forma de proteção, distinção e expressão. Essas funções que são agregadas ao corpo, têm o intuito de se manifestar contra algo.

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