Discriminação Social com base em Pierre Bourdieu
Um dos problemas mais discutidos em nossa sociedade é a questão do preconceito, é certo que este problema não é de agora, mas sim um problema que vêm desde os primórdios da antiguidade. A concepção de preconceito está explicitamente incorporada sob diversas maneiras, sejam elas sociais, morais, raciais, políticas, religiosas e sexuais.
O fato é, a cada vez que o ato discriminatório é praticado, ele automaticamente traz consigo um peso emocional, sentimental, espiritual e intelectual podendo levar o agredido à exclusão social. Exclusão social, tema este também muito abordado no presente momento e que nos remete a quatro conceitos básicos: capital cultural, capital social, capital econômico e capital simbólico. Pierre Bourdieu, tido como um grande sociólogo francês do século XX trouxe estes elementos como uma forma de visualizar a sociedade, ou melhor, visualizar como os indivíduos incorporam a estrutura social, legitimando-a e reproduzindo-a. Sobre o capital cultural, peguemos de exemplo à educação. Na escola, por mais que a educação tenha um papel de ser igualitária a todos, certamente e logo de cara vemos que não! O que acontece é que o que irá influenciar no aprendizado são os níveis de capitais culturais inseridos nas veias dos estudantes, quanto maior ensino cultural, maior será o seu intelecto e inteligência, e consequentemente, o estudante que não recebe essa carga de conteúdo cultural, seja por diversos fatores, mas principalmente pelos fatores econômicos e sociais, certamente será excluído dessa massa informada favorecendo então esse desnivelamento educacional que ainda persistimos em dizer ser igual a todos.
Equitativamente podemos identificar sob um olhar efêmero, a forte questão do capital simbólico que classifica os símbolos de acordo com a existência ou ausência de um código de valores. Claramente ao indagarmos esta questão, logo nos vem à mente que o detentor do capital