discriminação racial
A população negra, ao longo da história, vem sofrendo discriminação e preconceito, por ser considerada uma raça inferior. A dominação de um povo sobre o outro foi o março característico do racismo e da exclusão desse grupo étnico na sociedade.
Instintivamente o homem procura exercer o domínio sobre seu semelhante das mais diversas formas. A exemplo do que ocorreu em várias partes do mundo como o Apartheid, o nazismo e a escravidão. Na Alemanha, no período da Segunda Guerra Mundial, os nazistas liderados por Hitler subjugavam os judeus considerando-os um povo impuro. Para evitar a miscigenação o que viria a contaminar a raça pura, considerada por ele e seus adeptos como "ariana", era necessário o afastamento desse grupo que se realizou através do genocídio, que consiste na eliminação em massa de um povo ou raça.
A existência da discriminação contra negros no Brasil é hoje reconhecida como fato.
Após extensa produção tanto qualitativa como quantitativa, é difícil negar os grandes diferenciais raciais observados em quase todos os campos da vida cotidiana. Negros nascem com peso inferior a brancos, têm maior probabilidade de morrer antes de completar um ano de idade, têm menor probabilidade de frequentar uma creche e sofrem taxas de repetência mais altas na escola, o que os leva a abandonar os estudos com níveis educacionais inferiores aos dos brancos. Jovens negros morrem de forma violenta em maior número que jovens brancos e têm probabilidades menores de encontrar um emprego. Se encontram um emprego, recebem menos da metade do salário recebido pelos brancos, o que leva a que se aposentem mais tarde e com valores inferiores, quando o fazem. Ao longo de toda a vida, sofrem com o pior atendimento no sistema de saúde e terminam por viver menos e em maior pobreza que brancos. E isso não decorre apenas da situação de pobreza em que a população negra está majoritariamente inserida.
As desigualdades raciais no