Discriminalização das drogas
Servindo-se de exemplos exteriores como é o caso de Amsterdã na Holanda, onde o uso de droga é permitido e, há inclusive lugares adequados onde os usuários podem comprar e usar essas drogas com o devido cuidado e higiene, o Brasil parte para a hipótese de uma liberação por aqui.
Mas há uma grande resistência por parte da população nessa descriminalização, de um lado os mais conservadores que sustentam até o fim que os usuários são criminosos e, portanto, devem responder como tal. Do outro lado, há aqueles que defendem a ideia e entendem os usuários como “doentes”, que precisam de ajuda e não de punição.
Além dessa divergência, há várias outras que servem de empecilho para o deslanchar do projeto, entre elas, a limitação da liberdade, como diferenciar o traficante do usuário e como o Estado deve agir.
Se analisarmos essa discussão de acordo com a visão Kantiana, defenderemos que de maneira nenhuma a chamada "tolerância zero" impedirá ou limitará o exercício da liberdade, cada indivíduo é livre em suas escolhas.
Atualmente com a proibição já existem usuários, o fato de liberar não vai fazer com que aqueles que não querem usar vão ao supermercado e compre as drogas, prova disso é que o cigarro e o álcool são liberados, mas nem todos compram esses produtos, a liberdade é inerente ao indivíduo e nenhum sistema de repressão vai inibir a vontade, pois quem realmente quer fazer algo não se