Discopatia em caes
DISCOPATIA EM CÃES
Área de Clínica e Cirurgia de Pequenos animais Discentes: Bruna Dutra, Leonardo Abreu e Paula Cezário. Docentes: Prof. Drª. Rita de Cássia Campebell Prof. Dr. Sandro Alex Stefanes.
Brasília – DF
Outubro de 2011.
LISTA DE FIGURAS
SUMÁRIO
1. Introdução
1.1. Discopatia em cães (Doença do Disco Intervertebral) A degeneração do disco intervertebral é a protrusão ou extrusão de material discal no interior do canal vertebral provocam a síndrome neurológica de ocorrência mais comum em cães. A extrusão discal indica que as camadas fibrosas externas sofreram ruptura e o material nuclear pode estar no interior do canal vertebral, já a protrusão implica que o disco está se sobressaindo para o interior do canal vertebral, em decorrência de desvio dorsal do material nuclear central, mas o invólucro fibroso externo do disco ainda está intacto. Essas manisfetações são classificadas como Hansen tipo I e tipo II, respectivamente e levam esse nome porque foram descritas por Hansen em 1952 (BRAUND, 1996; TOOMBS E BAUER, 1998). A coluna vertebral é composta por várias estruturas, dentre as quais se destacam os ligamentos, cápsulas articulares sinoviais e discos intervertebrais. As alterações nessas estruturas podem levar a um comprometimento direto da medula espinhal, sendo que em razão disto, as afecções medulares são as causas mais freqüentes de enfermidades neurológicas na clínica de pequenos animais (LECOUTEUR e CHILD, 1992; WOLF, 1993; CHIERICHETTI e ALVARENGA, 1999; SEIM III, 2002). Quanto à prevalência, mais de 85% das lesões ocorrem na região situada entre T11-T12 e L2-L3 e cerca de 50% das lesões ocorrem em T12-T13 e T13-L1. Em animais de grande porte, as lesões são mais comumente observadas em L1-L2 (WHEELER e SHARP, 2005). A apresentação clínica é variável, dependendo da duração e localização da