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A investigação responde a "atos que têm como objetivo revogar a ordem constitucional e tomar o poder", afirmou um diretor dos Serviços de Segurança (SBU), Markian Lubkivski, que chamou de 'terroristas' os representantes das repúblicas autoproclamadas de Donetsk e Lugansk.
A Ucrânia denunciou o envio de equipamentos e de tropas procedentes da Rússia ao leste do país.
"Há um envio intenso de equipamentos militares e de tropas inimigas a partir do território russo para o território controlado pelos rebeldes", declarou o porta-voz militar ucraniano, Andrii Lyssenko, segundo a AFP.
Fotografias divulgadas pela imprensa ucraniana mostram dezenas de caminhões militares sem placas apresentados como uma "coluna russa nas ruas de Donetsk".
Ainda segundo a AFP, o jornalista Roland Oliphant do jornal britânico "The Telegraph" afirmou no sábado ter visto "62 caminhões Kamaz verdes sem placas, três deles com (lança-foguetes) Grad a caminho de Donetsk".
'Governo legítimo', diz líder dos rebeldes
O primeiro-ministro da autoproclamada República Popular de Donetsk, Alexander Zajarchenko, que parece ter a vitória assegurada, afirmou durante a semana que as "eleições permitirão constituir um governo legítimo".
"Esta votação dará legitimidade ao nosso poder e nos afastará um pouco mais de Kiev", declarou ainda Roman Liaguin, diretor da comissão eleitoral em Donetsk.
Na também autoproclamada República Popular de Lugansk, o presidente Igor Plotnitski também deve vencer a votação.
A Rússia anunciou que reconhecerá o resultado das eleições, mas para Kiev, a União Europeia e os Estados Unidos os pleitos não apresentam nenhum valor.
O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, denunciou "as pseudo-eleições que os terroristas e os bandidos querem organizar nos territórios ocupados", enquanto a ONU e a UE consideram que as votações afetarão negativamente os acordos de Minsk.
Entenda o cessar-fogo
Os acordos, assinados em 5 de setembro