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Na Antiguidade, filósofos já procuravam classificar os seres. Um exemplo disso é o filósofo grego Aristóteles. Ele começou a divisão utilizando animais, que eram classificados de acordo com dois grupos: com sangue e sem sangue.Seu discípulo, Teofrasto, pelo seu trabalho com classificação de plantas, foi considerado o pai da botânica, dividindo-as em árvores, arbustos, subarbustos e erva.A partir daí, os requisitos para classificação foram se estreitando e os biólogos usaram como forma de classificação critérios como: * a locomoção; * o habitat; * o ambiente em que vivem, etc.
Virou uma moda internacional catalogar e colecionar seres vivos. Biólogos e aventureiros iam à procura deles em diversas regiões, a afim de classificá-los, para obter riqueza, conhecimento e poder. O clérigo inglês, John Ray, catalogou aproximadamente 18.625 espécies de plantas e publicou um livro de três volumes.
Assim, como havia a necessidade de arquivar esses documentos e os ordenar, o cientista sueco Carl Von Linné criou um sistema prático de classificação. De família pobre, não era apegado aos estudos. Seu pai queria que ele fosse um sapateiro, mas ele não aceitou e pediu ao pai para voltar a estudar. Estudou medicina, na Suécia e na Holanda. No início de 1730, por ser apaixonado pela natureza, começou a criar catálogos de espécies de plantas e animais do mundo todo. Ele se considerava o melhor no que fazia e, sem dúvida, os seus métodos ganharam fama e repercussão internacional. Classificou segundo a anatomia dos seres, retirou erros, adotou a classificação dicotômica e a espécie como unidade de classificação.
Dividiu o reino animal em: * mamíferos; * répteis; * aves; * peixes; * insetos; * vermes.
Posteriormente, como essa classificação ainda estava incompleta, surgiram outros grupos como os dos moluscos e dos crustáceos. Depois de Lineu, a taxonomia, ciência que estuda a classificação dos seres vivos revolucionou e