Direitos Trabalhista da mulher na Era Vargas
NA ERA VARGAS – 1930-1945
Allan, Amanda, Cássia, Joel, José.
Resumo: este artigo baseia-se numa pesquisa bibliográfica que investiga em varias obras de autores conceituados a forma de trabalho da mulher no período Vargas, fazendo uma relação com a realidade atual da mulher no ambiente de trabalho. Analisam-se também os ganhos e as perdas da mulher dentro da sociedade nos anos 30 e 40. Sobre tudo, tem-se como objetivo principal mostrar algumas das irregularidades, injustiças, fraudes, crimes sexuais, abuso de poder, descriminação e pressão social que assolavam a vida da mulher que adentrava no mercado de trabalho naquele período. O estudo tem como suporte teórico obras e citações de Mary del Priore, Murilo de Carvalho, Bóris Fausto, Maria Lucia Mott, entre outros. Além de um arsenal de artigos acadêmicos estritamente filtrados.
Palavra-chave: Era Vargas, Mulher, Trabalho
A era Vargas, entre outros acontecimentos, foi marcada pelo crescimento notável dos direitos sociais, dentre este, o direito ao trabalho foi o mais beneficiado. De acordo com Carvalho (2002, p.104), desde o primeiro momento, a liderança que chegou ao poder em 1930 dedicou grande atenção ao problema trabalhista e social. Pode-se afirmar que um dos mais significativos feitos do governo de Vargas foi a promulgação da vasta legislação, culminando na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), de 1943.
Além da elaboração da CLT, criou também dois novos ministérios: o da Educação e Saúde, e o entregou ao mineiro Francisco Campos, e o do Trabalho, Indústria e Comércio, que ficou sobre a responsabilidade do gaúcho Lindolfo Collor.
Com a criação do Ministério do Trabalho, o governo Vargas inaugurava uma nova atitude do Estado em relação à classe trabalhadora. Até então, o poder político no Brasil havia respondido às reinvindicações operarias com a repressão. A partir de 1930, a principal característica da relação entre o