Direitos Humanos
Nessa fase, as crianças adquirem a capacidade de administrar seus reflexos básicos para que gerem ações prazerosas ou vantajosas. As primeiras manifestações de inteligência do bebe aparecem em suas percepções sensoriais e em suas atividades motoras. Seus olhos seguem os objetos moveis, sua cabeça se volta em resposta a um ruído, ele começa a estender os braços, pegar um objeto, bater numa caixa, jogar uma bola e etc.. Para conhecer, portanto lança mão de esquemas sensório-motores: pega, balança, joga, bate, morde e atua sobre os mesmos de uma forma ‘’pré-lógica’’ colocando um sobre o outro, um dentro do outro. Começara, com uns poucos reflexos hereditários que irão gradualmente, pelo exercício, se transformando em esquemas sensoriais-motores. Este esquema continuara se modificando nas semanas e meses seguintes de forma a se tornar mais abrangente e mais eficiente. Assim, a criança irá conquistar alguns comportamentos que lhe permitam dar uma organização à realidade pela conquista da permanecia substancial dos quadros sensoriais, da construção do espaço prático da casualidade e a objetivação das series temporais. Assim ao final do período, embora a criança permaneça bastante egocêntrica, auto centralizada em seu entendimento da realidade, já terá realizado uma boa caminhada no sentido de conhecimentos à realidade, embora permaneça bastante limitada em suas possibilidades intelectuais. Terá conseguido atingir uma forma de equilíbrio, isto é, terá desenvolvido recursos pessoais para resolver uma serie de situações através de uma inteligência explicita, ou sensória motora.
Referências:
Davis, Claudia e Oliveira, Zilma. A concepção interacionista Piaget. IN: Davis, Claudia e Oliveira, Zilma. (org) Psicologia na Educação, São Paulo; Cortez, 2010.
Pulaski, Mary. Piaget: Perfil Biográfico. IN: Pulaski, Mary. (org) Compreendendo Piaget, Rio de Janeiro; JC, 1978.
Rappaport, Clara Regina.