Direitos Humanos
ANA CAROLINA BARRETO MIGANDI
ANDREZZA CANDIDA ALVES GOMES
JOYCE OLIVEIRA CABRAL
LUANE SANTANA DA COSTA
A QUESTÃO DA EQUIDADE/JOHN RAWLS
Rio de Janeiro
2014
A QUESTÃO DA EQUIDADE/JOHN RAWLS
Resenha apresentada ao Profº Antonio José do Nascimento Filho, da Disciplina ÉTICA E CIDADANIA APLICADA AO DIREITO, como avaliação parcial do 1º bimestre 2014.2.
Rio de Janeiro
2014
A questão da equidade/John Rawls
SANDEL, Michael J. Justiça – o que é fazer a coisa certa. 6. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012, 349 páginas.
Introdução
John Rawls, filósofo político americano, argumenta que a maneira pela qual podemos entender a justiça é perguntando a nós mesmos com quais princípios concordaríamos em uma situação inicial de equidade.
Rawls raciocina da seguinte forma: suponhamos que estamos reunidos para definir os princípios que governarão nossa vida coletiva, para elaborar um contrato social. Que princípios selecionaríamos? Provavelmente teríamos dificuldade para chegar a um consenso. Pessoas diferentes tem princípios diferentes, que refletem seus diversos interesses, crenças morais e religiosas e posições sociais, étnicas ou religiosas, classe social, gêneros, opiniões políticas, etc. Se não possuíssemos essas informações, poderíamos realmente fazer uma escolha a partir de uma posição original de equidade. Já que ninguém estaria em uma posição superior de barganha, os princípios escolhidos seriam justos. É deste modo que Rawls entende um contrato social – um acordo hipotético em uma posição original de equidade. Rawls nos convida a raciocinar sobre princípios que nós – como pessoas racionais e com interesses próprios – escolheríamos caso estivéssemos nessa posição.
Rawls acredita que dois princípios de justiça poderiam emergir do contrato hipotético. O Primeiro oferece as mesmas liberdades básicas para