direitos humanos

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Como foi citado nesses casos, as mulheres sofreram muito no período da ditadura. O regime ditatorial trazia consigo uma dominação tradicional, onde as mulheres eram submissas aos homens. O que predominava era o patriarcalismo, o conservadorismo machista. Dessa forma, a mulher estava sempre vinculada a casa e aos filhos. Suas ascensões profissionais e salariais estavam completamente desestabilizadas. A ditadura, portanto, era uma forma de privar a ascensão das mulheres – privar a luta pelos seus direitos. Ela inviabilizava o progresso. A mulher que fugisse do padrão era repreendida, ou seja, não possibilitava questionamentos e reflexões sobre a posição adotada socialmente. Mesmo assim, houve as que tiveram coragem de enfrentar o sistema.
Ressurgiu, então, o movimento feminista para reivindicar seus direitos. Sua primeira fase foi no período do final do século 19 e inicio do século 20, onde foi conquistado o direito ao voto. A segunda, portanto, durante a ditadura. Esses movimentos, apesar de trazer a repressão por parte dos militares e das mulheres terem sofrido muito nesse período – muitas foram exiladas, fez com que as mulheres fossem conquistando espaço na sociedade e seus direitos pretendidos, trazendo grandes conquistas/marcos históricos. Como por exemplo, a liberdade sexual através do surgimento da pílula anticoncepcional. Antes as relações eram estritamente monogâmicas e voltadas para o casamento. Elas lutaram por causas gerais como a luta pela democracia e por causas especificas como pelo combate a violência domestica, construção de creches para os filhos das trabalhadoras e pelo direito ao aborto. Nesses movimentos, as mulheres tiveram suas lideranças. Como o caso de Therezinha Zerbini, criadora e líder do movimento feminino pela anistia, iniciado em 1975 e que teve núcleos em muitos estados, com grande atuação na denuncia e luta pela anistia, finalmente conseguida com a lei de 1979 n° 6683. Essa lei concedeu a anistia a todos que cometeram crimes

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