direitos humanos
A CPT acompanha o crescimento do trabalho escravo e a carência de políticas eficazes para o combate dessa prática, promovendo denúncias junto aos órgãos fiscalizadores e a sociedade civil.
Esse Documentário mostra a realidade de milhares de pessoas tratadas como escravas em lavouras de cana pelo país. “A iminente perda da capacidade de sonhar é o que mais chama atenção durante um trabalho como esse. Só há liberdade quando existem pelo menos duas possibilidades de escolha. Do contrário há imposição”, diz o diretor do filme Thalles Gomes.Quase 120 anos se passaram desde a abolição da escravatura e o trabalho escravo continua fazendo parte da realidade de milhares de brasileiros e brasileiras. Embora haja grande dificuldade para que violências humanas e trabalhistas sejam reconhecidas como escravidão pelo poder público, casos sérios de violações à dignidade e aos direitos dos cidadãos(ãs) não são raros no país. A maioria deles é considerado trabalho degradante e não escravo, com a justificativa de que não há coerção por parte dos patrões. Alojamento em casebres inóspitos, alimentação precária, abuso das usinas na pesagem da cana, deslocamento irregular, descontos abusivos por alimentação, moradia e transporte e cargas de trabalho excessivas são alguns exemplos de violações trabalhistas freqüentes.
O documentário “Tabuleiro de Cana, Xadrez de Cativeiro”, produzido pela Comissão Pastoral da Terra, CPT Alagoas, trouxe para as telas um pouco da realidade dos(das) assalariados(as) da cana, dentro de um universo de superexploração, desrespeito aos direitos humanos e trabalho