direitos humanos
Analisando o que tenho lido e ouvido no mundo literário e doutrinário, tenho as seguintes reflexões filosóficas a fazer sobre o tema ora proposto:
Existe certa confusão quando o assunto é liberalismo e neoliberalismo. A primeira coisa estranha é quando uma pessoa quer falar mal de outra ela chama essa pessoa de neoliberal. Neoliberal é tido e havido como uma coisa muito feia, muito horrível, mais ou menos como a explicação para os nossos grandes problemas e infelicidades. Na verdade, o neoliberalismo é o inverso daquilo que se diz que é. Quando se acusa o neoliberalismo de ser movimento pró-capitalista, ele não o é. Quando se diz que o neoliberalismo é um movimento de opressão dos pequenos e desamparados ele na verdade é o próprio processo de opressão, mas não é fruto daquilo que historicamente nos conhecemos como liberalismo. Ou seja: o Liberalismo é uma doutrina político-econômica e sistema doutrinário que se caracteriza pela sua atitude de abertura e tolerância a vários níveis. De acordo com essa doutrina, o interesse geral requer o respeito pela liberdade cívica, econômica e da consciência dos cidadãos.
Liberalismo é uma velha tendência ou modo de olhar para o mundo econômico que começa no Séc. XVIII e vem passando por vários economistas extraordinários. Estes economistas consagrados tinham a idéia de que a humanidade, antes de tudo, é prisioneira da sua natureza, que vive dentro de uma condição humana de carência e dificuldade, e caímos num mundo material e temos que resolver estes problemas, e são necessárias soluções, que são, por exemplo, expressadas por Ludwig Von Mises como “Ação Humana” (1849). De acordo com esta teoria, o governo não irá resolver os problemas que competem apenas aos indivíduos resolver. Logo, o Liberalismo não se aplica a qualquer assunto, está voltado mais as questões econômicas. Nessa metodologia, se as pessoas forem deixadas em paz e puderem assumir as responsabilidades pelos seus sustentos, isto