direitos humanos
01 out 2013Sudão
Um total de 20 organizações internacionais de direitos humanos enviou uma carta, em 9 de setembro, ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, descrevendo graves violações aos direitos humanos no Sudão, durante o ano passado, instando-o a tratar desse assunto durante a sessão que termina dia 27 de setembro
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A carta citava violações específicas por forças do governo e milícias aliadas, acusando-os de contínuo abuso contra civis, incluindo falha em protegê-los, bombardeios indiscriminados contra civis, negação de acesso humanitário em áreas de conflito, uso excessivo da força para subjugar protestantes e detenção em massa dos que são tidos por inimigos. As violações ocorreram em Darfur, Cordofão do Sul e Nilo Azul, e se espalharam para Cordofão do Norte
De acordo com a crítica detalhada, os abusos de direitos humanos também incluíram violação da liberdade religiosa, tendo como alvo as minorias cristãs:
• “Desde a independência do Sudão do Sul, a retórica pública de líderes sudaneses e figuras religiosas têm aumentado de forma intolerante. Em 2013, temos visto um notável aumento no assédio aos grupos étnicos e indivíduos cristãos. As autoridades têm fechado instituições de ensino cristãs, assediado e prendido membros e funcionários de igrejas”.
• “Em 15 de janeiro de 2013, autoridades fecharam o Instituto Vida para Aprendizado, um local de ensino cristão egípcio, em Cartum, que ensina a língua árabe aos não árabes. O proprietário não sudanês e os alunos foram ordenados a deixar o Sudão, e o instituto teve seus bens confiscados. No mesmo dia, outras três organizações de ensino cristão – o Instituto Karido para Língua Inglesa e Estudos de Informática, a Academia do Vale do Nilo para Ensino Primário e a Academia Aslan para Língua Inglesa e Estudos de Informática – foram fechadas e tiveram seus bens confiscados”.
• “Em 3 de fevereiro de 2013, um sub-secretário do