Direitos Humanos
INTRODUÇÃO
Quase sempre somos capazes de diferenciar o justo do injusto, o certo do errado. Digo quase sempre, pois quando são os nossos interesses que estão em discussão, isto fica bem mais difícil. Uma coisa é saber o que é correto, outra é fazê-lo, principalmente quando isso nos prejudica ou vai contra a nossa vontade. Basta pensar no nosso dia-a-dia. As discussões em casa, no trânsito, no trabalho. Ninguém gosta de admitir que errou. Normalmente perde o mais fraco. Daí a necessidade de um juiz independente, que assegure, a cada um, o direito que é seu.
De acordo com a formação histórica do Brasil, os Direitos Humanos não foram colocados pelo Estado numa estrutura abrangente. Em instituições, pessoas não sabem quais são seus direitos e muito menos seu dever, pois nem talvez o ensino fundamental encarregou-se de cultivar tal hábito para conhecimento cotidiano e vivenciado.
É também muito clara na análise dos Direitos Humanos a existência de fins políticos e ideológicos. Na verdade a idéia que passam sobre estes direitos são verdadeiras e únicas, onde cada cidadão deveria de exigir e ao mesmo tempo cumprir. Afinal, numa sociedade como a atual, pensa-se no bem coletivo, e a coletividade das idéias nem sempre são unidas, mas levemos em conta que a própria sociedade pede algo que represente o pensamento e a existência humana.
O que se nota atualmente é a verdadeira afirmação da existência do "cidadão de papel", que representa para o Estado um número, e assim ele é: possui CIC, RG, Cartões de Crédito, RA, enfim, todos com sua representatividade numérica nesta sociedade capitalista que visa somente o consumismo.
Quem seria o responsável por tudo isso?
Articular que o aparelho responsável por tudo isso é o Estado, é querer diminuir a pena que cada indivíduo tem de culpa, afinal, este Estado cria leis e muitos indivíduos já carregam a filosofia de que leis existem para serem quebradas. Do que adianta o Estado gastar mais de 50 milhões