6. O futuro da democracia em face ao conceito de soberania Uma questão importante é no que se refere às perspectivas da Democracia é sobre a dificuldade de se conciliar o principio de ordem internacional com um conceito de Soberania. É a ordem internacional que delimita as fronteiras da atuação política e econômica das nações latino-americana. O conceito clássico de soberania, enquanto qualidade perpetua absoluta evoluiu no sentido de se considerar a partir do século XVIII com as constituições que a soberania passava a ser um poder ilimitado de se alto limitar. Paulo Nogueira chama a atenção para o momento delicado pela qual passava a Nação. Afirma que as classes dirigentes se acham minadas pela visão neoliberal. Também adverte que estas mesmas elites já estariam conformadas com um status menor para o país no cenário mundial. Em amplos setores da elite, intelectual e econômica, de direito, admite que o país deve abrir mão de seu destino natural de nação política e economicamente independente. É inegável a influencia do poderio econômico internacional com um dos componentes para se inferir os limites reais da Soberania e vida de consequências, da Democracia dos povos. No mesmo sentido o autor do tema a Idolatria do Capital faz graves ponderações no que concerne ao tragamento das economias da America Latina e países pobres e a vinculação perversa do pagamento de dividas externas e o destino de miséria crescente aos países empobrecidos, de forma que pagar os juros é o povo deixar de consumir os bens que produz para enviar aos países ricos. Os signos da economia, seus contra valores e postulados são a perpetração da violência, a perversão do direito, a crueldade do capital, o assassínio das soberanias e autodeterminação, pois pela força do poder financeiro deturpam os signos do Direito. Segundo Muller, o estado de bem estar social é concebido por meio do conceito sociológico da inclusão. No caso de uma exclusão o esquema