Direitos feministas
O marco principal sobre a igualdade entre os sexos se deu a partir de 8 de março de 1857, quando operárias de uma fábrica de tecidos, de uma cidade norte- americana, iniciaram uma greve para reivindicar melhores condições de trabalho. O resultado desta greve foi a morte de mais de 130 mulheres. Em homenagem à essas mulheres, em 1975 a Organização das Nações Unidas (ONU) oficializou a data como o “Dia Internacional da Mulher”.
No Brasil, a principal conquista feminista se deu com o direito ao voto em 24 de fevereiro de 1932 pelo então presidente Getúlio Vargas. Após 82 anos deste evento, tendo conquistado maior independência podemos acompanhar uma crescente discussão que ocorre na sociedade quanto à inserção da mulher no mercado de trabalho e o desenvolvimento de sua carreira profissional, em especial a tímida ocupação de cargos de liderança e de poder, principalmente em relação ao poder Judiciário, já que o Direito apresenta uma forte tradição masculina no País.
Além disso, em 2000 a ONU em conjunto com 191 países incluindo o Brasil, estabeleceu oito objetivos do milênio (ODM), sendo um deles base de estudo deste trabalho que é o da “Igualdade entre sexos e a autonomia da mulher”.
O presente trabalho tem o objetivo de contextualizar as análises sobre a constante evolução da igualdade entre os sexos e ao crescimento da autonomia da mulher no século XXI no Brasil. Também serão analisadas as dificuldades, as conquistas sociais e individuais que ao longo dos últimos anos as mulheres têm superado e o que a sociedade pensa sobre essas conquistas sociais.
No Brasil, as mulheres estão ligeiramente à frente dos homens nesse sentido. Isso não quer dizer que esse objetivo possa ser ignorado no Brasil. É preciso verificar as razões pelas quais as mulheres encontram dificuldades para inserir-se igualitariamente em outros campos da sociedade, como o mercado de trabalho e a representatividade política. (www.educacional.com.br).
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