Direitos do Homem
Já falei aqui do 25 de Abril, em ditaduras e em guerras, quase tudo isso passado há alguns anos, mas o preocupante é que estamos nós a viver em pleno século XXI, estando nós no ano 2010, ainda se vejam ditaduras, ainda se vejam pessoas a quem legalmente não se deva chamar ditador, visto que foi eleito através de eleições, muitas das vezes, eleições muito suspeitas, mas são ditadores na forma como gerem a sua autoridade, ou seja, são autoritários de mais, e também é lamentável e inadmissível como ainda se vê pessoas a serem tratadas como animais, sem quaisquer direitos ou sem nenhuma dignidade, ainda se vêem as chacinas que ocorrem em países de terceiro mundo, mas muitas das vezes, orquestradas e até lideradas pelos países mais poderosos do mundo, como é o caso dos E.U.A., e apoiados vergonhosamente por países europeus, que mais parecem estar a prestar vassalagem ao seu senhor. Não tenho qualquer problema em dizer olhos nos olhos, a quem quer que seja, que perante o apoio de Portugal aos E.U.A. na guerra do Iraque, eu tive vergonha de ser portuguesa.
Desta forma, penso que é de enorme importância falar e reflectir um pouco acerca da DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM, proclamada no dia 10 de Dezembro do ano de 1948, num contexto Pós 2ª Guerra Mundial, da mesma forma que acho que essa declaração deve ser muito mais divulgada, para que toda a comunidade mundial a conheça e dessa forma, possa reivindicar os seus direitos.
Dos seus trinta artigos, gostava de recitar aqui alguns deles (os que considero mais importantes) e dizer como os interpreto, começando pelo primeiro artigo, que defende:
“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.”
Aqui, a palavra “devem” diz muito, ou seja, tanto neste artigo como em muitos outros, os direitos só serão respeitados se as pessoas tiverem consciência de que a forma