Direito
Prof.: Rafael Prado
Aluno: Pablo Alexsander Rodrigues Coelho
HOMENS NOVOS PARA UM MUNDO NOVO
A legitimidade do poder
Toda sociedade é organizada em função do poder, que é a capacidade atribuída aos dirigentes de impor suas decisões, com base em princípios fundamentais, consensualmente aceitos. Na sociedade política, que engloba todas as demais, essa aptidão a impor decisões funda-se, em última instância, na disponibilidade da força pública, isto é, da organização dos meios de coerção, postos oficialmente à disposição dos governantes. Mas ela supõe, normalmente, uma obediência voluntária dos governados, obediência essa que se apoia, em última análise, no reconhecimento da legitimidade do poder. A legitimidade do poder nunca é feita intelectualmente, de modo abstrato, mas sempre concretamente, em função das preferências valorativas, dos sentimentos, das crenças e opiniões, que formam o que hoje se denomina a mentalidade social.
O advento da sociedade de massas
As sociedades da Idade Média eram compostas de grupos sociais distintos, as pessoas pertencerem a um dos três estamentos distintos em que se dividia a sociedade: o clero (“os que rogam a Deus”), a nobreza (“os que portam armas”) e o povo. A partir das Revoluções, a Industrial e as duas políticas, a norte-americana e a francesa ocorreu uma grande mudança social e cultural. Ocorreu à formação das primeiras sociedades de massas, abandonaram os costumes tradicionais e a fé religiosa enfraqueceu. Seu modo de vida a partir dali seria voltado para o capitalismo. Os grandes causadores dessa mudança, sem precedentes na História – foram os empresários industriais modernos. Eles atuaram com um objetivo bem definido: legitimar a instauração do capitalismo, não apenas como sistema econômico, mas também como modo global de vida em sociedade, no qual tudo – a política, a religião, a