Direito
Tese: Dificuldade quanto a uma definição estrita e única do Direito
Ambos os textos, a Universalidade do Fenômeno Jurídico e a Ciência do Direito discorrem sobre a problemática da definição da palavra direito. Compartilham a ideia de que se trata de uma tarefa difícil, dado o fato de que ela possui facetas tanto históricas e culturais quanto filosofias e científicas. Divergem, entretanto, quanto à abordagem do tema e classificação desta palavra.
O primeiro texto, a Universalidade do Fenômeno Jurídico, enfoca, primeiramente, dos significados contraditórios, quase paradoxais, do Direito. Ao mesmo tempo em que abrange um sentido de ordem – amparando desfavorecidos, protegendo cidadãos de tiranos, dando à todos oportunidades iguais, regulamentando relações e evitando caos- quanto o sentido de desordem – serve de base para revolta de partes dissidentes e instrumento para favorecidos manipularem o demais.
A fim de explicar sua aplicabilidade a sentidos tão distintos, o autor volta-se à origem etimológica e histórica da palavra direito revelar. Para tanto, compara as ideias de gregos e romano (preconizadores do direito atualmente aplicado em nossa sociedade) sobre ela.
Tanto gregos quanto romanos mistificam conceito de justiça em figura dando a ele, através de símbolos semelhantes como balanças nas mãos de suas respectivas deusas, um valor moral e religioso. Além disso, para ambos os povos, o direito era tanto algo consagrado pela Justiça (em forma de deusa) quando um elemento popular, aplicável aos cidadãos. No entanto, enquanto os gregos possuíam uma visão mais abstrata sobre o justo dando muita forca à pessoa que a aplica às partes envolvidas, os romanos procuravam um equilíbrio entre as ideias concretas e abstratas a seu respeito, além de enfocar na aplicação do justo para se chegar à justiça idealizada e não na pessoa que a aplica.
O que se percebe é que foram principalmente os nomes e pensamentos romanos que se fizeram