Direito

1463 palavras 6 páginas
Estrutura das Revoluções Científicas
A Estrutura das Revoluções Científicas (Thomas Kuhn, 1962) é uma análise sobre a história da ciência. Sua publicação estabelece um marco na sociologia do conhecimento (ver epistemologia), popularizando os termos paradigma e mudança de paradigma.
Foi publicado primeiramente como monografia na Enciclopédia Internacional da Ciência Unificada (International Encyclopedia of Unified Science), e logo como livro pela editora da Univesidade de Chicago no ano de 1962. Em 1969, Kuhn agregou um apêndice de modo a responder às críticas que havia recebido por conta da primeira edição.
Kuhn declara que a gênese das idéias do livro ocorreu em 1947, quando lhe foi encomendado ministrar uma curso de ciência para estudantes de Humanidades, enfocando-se em casos de estudos históricos. Mais tarde, declararia que ate o momento nunca havia lido nenhum documento antigo sobre temas científicos. A física de Aristóteles era notavelmente diferente da obra de Newton no que concerne aos conceitos de matéria e movimento -- chegando a conclusão de que os conceitos de Aristóteles não eram "mais limitados" ou "piores" que os de Newton, apenas diferentes. * |
Sinopse
Enfoque
Kuhn adota um enfoque de História da Ciência e da Filosofia da ciência centrado em questões conceituais relacionadas aos tipos de idéias que são concebíveis em determinado momento, aos tipos de estratégias e opções intelectuais disponíveis às pessoas durante certo período, assim como a importância de não atribuir modelos de pensamento modernos a autores históricos. A partir desta posição, argumenta que a evolução da teoria científica não provém da mera acumulação de "feitos", senão que de um grupo de circunstâncias e possibilidades intelectuais sujeitas a mudança.
Exemplos históricos
Kuhn ilustra suas idéias utilizando exemplos extraídos da história da ciência.
Assim, em um momento particular da história da Química, alguns cientistas começam a explorar o conceito de átomo.

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