direito
Ao introduzir no capítulo que fala sobre “Verdade e ser”, o autor faz menção a dois questionamentos para desenvolver qual seria a essência que da origem a verdade. Em primeiro lugar ele pergunta em qual medida o conceito de verdade não é originário, mas nos remete a algo distinto? Para fundamentar a resposta a essa pergunta o autor responde utilizando como fundamento que a tradicional concepção da verdade se estabelece de sua sede na proposição. Se, com um certo direito, a verdade já é atribuída à proposição enquanto enunciado, então a verdade se funda e algo mais originário que não possui caráter de enunciado. O que se precisa fazer agora é examinar mais detalhadamente a fim de adentrar na essência mais originária da verdade. Já para Aristóteles, cuja compreensão de verdade seria a mais celebrada, a verdade estaria ligada ao ato de dizer. Assim, não existiria verdade sem enunciado, mas este não basta em si mesmo como verdade. A visão aristotélica pressupõe a existência de uma materialidade exterior ao enunciado, verdadeiro ou não. Com isso, chegamos à segunda pergunta: como devemos apreender essa essência originária da própria verdade? O autor faz uma relação com o nosso modo de estar, os enunciadores. Diz que não devemos nos prender em meio a qualquer teoria sobre os enunciados ou sobre a relação sujeito-objeto, mas sim que devemos nos lançar somente em direção ao enunciado natural. O autor também leva a debate a falta de atenção para com a trivialidade ao relacionar-se com os objetos e de que passamos rápido demais adiante na busca por explicações. Desse modo, o argumento feito pelo autor é que nos empenhamos em buscar solução para problemas que sequer existem, e deixamos de ver aqueles problemas que surgem justamente quando não deixamos a trivialidade de lado, mas passamos a exauri-la. Para encontrar uma base para a enunciação o autor utilizou o ser junto a..., se