direito
Logo após a chegada dos Pelascos (provavelmente os primeiros habitantes) os Aqueus fundaram Micenas, berço da civilização creto-micênica, em seguida vieram os Jônios, fundadores de Atenas, os Eólios e por fim os Dórios, guerreiros e possíveis destruidores da civilização creto-micênica. Os Dórios também foram os responsáveis pela Primeira Diáspora Grega, deslocamento de grupos humanos da Grécia Continental para diversas ilhas do Mar Egeu e para a costa da Ásia Menor. O Genos, grande família composta por um chefe (pater famílias) que dirigia os cultos, responsável pela justiça e pela administração. A propriedade e o trabalho eram coletivos. Na Segunda Diáspora Grega os sem nada, como alternativa de sobrevivência, passaram a habitar os litorais se tornando grandes demiurgos e piratas. Tornaram-se precursores do comércio marítimo; no plano político passam o poder do pater famílias para os Eupátridas (Bem Nascidos) e no plano econômico, surge a propriedade privada.
A transição do período Homérico para o Arcaico é marcada pela desagregação dos genos e formação da Pólis ou cidade-estado, um espaço político.
Esparta, uma das principais cidades-estados, foi fundada pelos guerreiros Dórios por volta do século XIII a.C. tem sua estrutura política dividida em Diarquia, a Gerúsia, senado espartano responsável por legislar e controlar os diarcas, o Eforado e a Apela que votava as leis e escolhia os gestores. Esparta possui três camadas sociais os espartanos, os periecos e os hilotas (escravos). A legislação espartana era elaborada por um legislador lendário Licurgo, que garantia aos espartanos totais privilégios. Não existia separação da vida pública da privada, pois o Estado concentrava todos os interesses e atenções. Era estimulado o laconismo, falar pouco; a xenofobia, aversão aos estrangeiros, e a xenelasia, expulsão dos estrangeiros. A educação do espartano era toda voltada para a guerra. Os meninos eram entregues ao Estado aos sete anos