direito
Justiça Restaurativa
Deste o início deste semestre que ouvimos as opiniões de nossos professores sobre os motivos que levam alguém a cometer um crime. Estas opiniões, pelo que percebo, estão sempre tentando nos direcionar ao entendimento de que o criminoso é, em geral, levado pelas diferenças sociais ao caminho do crime. Um ser "humano" com a única opção de ser o que ele é: um criminoso. Durante o CONGRAND assisti a uma palestra da professora Taize de Carvalho, sobre o tema desta postagem. A palestrante foi excepcional, o que me deixou ainda mais curioso sobre o assunto. Ela levantou questões sobre o que vem a ser crime; qual a finalidade da pena; e qual o papel do estado e da família. Falou enfim sobre encontros restaurativos entre vítima e agressor.
Em sua palestra, comungando da mesma opinião de nossos professores sobre o que leva alguém a cometer um crime, nos falou: "... diante das diferenças sociais, e considerando as opções que aqueles que são colocados a margem da sociedade possuem, não seguir o caminho do crime é um ato de heroísmo, e não se pode exigir heroísmo de todos". Na próxima aula de Psicologia discutiremos este tema (Justiça Restaurativa), e para refletir melhor sobre o assunto e sobre os motivos que levam alguém ao caminho do crime, sugiro a leitura das páginas amarelas da revista Veja desta semana. A entrevista intitulada "Como pensam os criminosos" com o professor e psicólogo americano Stanton Samenow, apesar de superficial, nos apresenta como um ponto de vista diferente do assunto. Stanton, com base em 43 anos a frente de estudos com criminosos, concluiu que a pobreza e as condições precárias influenciam pouco na condução de alguém ao mundo do crime. Acesse a entrevista no link abaixo. É uma leitura muito interessante. Sugiro comentarmos aqui e levarmos a discursão para a sala de aula.
Entrevista Stanton Samenow
Bons Estudos !!!
Postado por Ricardo Magalhães Nenhum comentário: