Direito

6024 palavras 25 páginas
1. Introdução
Após mais de uma década da implementação do regime de metas de inflação como um regime monetário ''pioneiro'' por Nova Zelândia, Chile, Austrália e Canadá, mais de 20 países vieram a adotar tal regime monetário,1 sendo este considerado por muitos como um regime monetário ideal. Nesse sentido, a popularidade deste mecanismo de política tem aumentado, tanto pelo aumento do número de países que o adotam como pelo número crescente de economistas que o indicam como principal meio de manter a inflação em um nível baixo e estável, como, por exemplo, Taylor, J., Fischer, S., Freedman, C. e King, M. (ver Federal Reserve Bank of Kansas City (1996)).
Nesse contexto, ao descrever as vantagens de tal regime monetário, os seus adeptos enfatizam que um regime de metas de inflação pode apresentar uma maior transparência de objetivos de política monetária, que, por sua vez, pode implicar em um aumento da credibilidade da política monetária, o que é consideravelmente desejável para fins de performance macroeconômica. Assim, a principal questão envolvida na discussão da eficiência do regime de metas de inflação a fim de estabilizar a inflação a níveis baixos parece estar relacionada aos possíveis ganhos de credibilidade à política monetária que esta possa implicar.
Diante disso, o objetivo central do presente artigo é estimar a credibilidade da política monetária no Brasil para as últimas duas décadas, dando um enfoque prioritário às possíveis variações de credibilidade incorridas a partir da implementação do regime de metas de inflação em 1999. Para tanto é utilizada uma definição simples e familiar de credibilidade seguindo Razzak (2001), onde define-se que o Banco Central tem credibilidade se não explorar otrade-off de curto prazo entre inflação e produto. Nesse contexto, seguindo Lucas (1972, 1973), a utilização de tal relação só implica em algum resultado real se não for antecipada, logo a utilização de tal trade-off por si só seria um indicativo que o Banco

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