Direito

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No último domingo os amantes do futebol foram novamente “agraciados” com mais uma demonstração de violência dentro de um estádio. Durante uma partida entre os times, Atlético Paranaense e Vasco da Gama, os torcedores das duas equipes se envolveram em um confronto poucas vezes visto na história recente.

Vale destacar que nesse caso nós tivemos uma particularidade, uma vez que, em virtude de uma ação movida pelo Ministério Público de Santa Catarina, Estado onde foi realizada a partida, a responsabilidade pela segurança do estádio ficou a cargo do mandante do jogo, ou seja, o Clube Atlético Paranaense. Consequentemente, a Polícia Militar não atuou no interior do estádio, mas apenas nas suas redondezas.

Muito embora essa decisão tenha sido alvo de várias críticas, nós concordamos integralmente com a sua lógica, haja vista que, por se tratar de um evento privado, a segurança deve ser feita por uma empresa privada, que, por sua vez, deve ser contratada pelo responsável pela partida. É o que ocorrerá na Copa do Mundo a ser realizada no ano que vem aqui no Brasil, onde a responsabilidade pela segurança dentro dos estádios será toda da FIFA, entidade organizadora do evento.

Com isso, não queremos afirmar que se a Polícia Militar estivesse realizando a segurança no interior do estádio em Santa Catarina o confronto teria sido evitado. De forma alguma! Até porque as brigas entre torcidas e até entre integrantes de uma mesma torcida é muito comum, independentemente do responsável pela segurança.

Sendo assim, o importante é resolver esse problema que vem prejudicando o esporte mais praticado no Brasil e afastando as famílias dos estádios de futebol. Aliás, é bom que se diga que a briga entre torcidas não é exclusividade desta modalidade esportiva. No passado já vimos confusões envolvendo torcedores de outros esportes, tais como basquete, vôlei e até no MMA.

Como consequência dessas brigas, estudiosos, jornalistas e palpiteiros de plantão sempre procuram encontrar

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