Direito
Vale destacar que nesse caso nós tivemos uma particularidade, uma vez que, em virtude de uma ação movida pelo Ministério Público de Santa Catarina, Estado onde foi realizada a partida, a responsabilidade pela segurança do estádio ficou a cargo do mandante do jogo, ou seja, o Clube Atlético Paranaense. Consequentemente, a Polícia Militar não atuou no interior do estádio, mas apenas nas suas redondezas.
Muito embora essa decisão tenha sido alvo de várias críticas, nós concordamos integralmente com a sua lógica, haja vista que, por se tratar de um evento privado, a segurança deve ser feita por uma empresa privada, que, por sua vez, deve ser contratada pelo responsável pela partida. É o que ocorrerá na Copa do Mundo a ser realizada no ano que vem aqui no Brasil, onde a responsabilidade pela segurança dentro dos estádios será toda da FIFA, entidade organizadora do evento.
Com isso, não queremos afirmar que se a Polícia Militar estivesse realizando a segurança no interior do estádio em Santa Catarina o confronto teria sido evitado. De forma alguma! Até porque as brigas entre torcidas e até entre integrantes de uma mesma torcida é muito comum, independentemente do responsável pela segurança.
Sendo assim, o importante é resolver esse problema que vem prejudicando o esporte mais praticado no Brasil e afastando as famílias dos estádios de futebol. Aliás, é bom que se diga que a briga entre torcidas não é exclusividade desta modalidade esportiva. No passado já vimos confusões envolvendo torcedores de outros esportes, tais como basquete, vôlei e até no MMA.
Como consequência dessas brigas, estudiosos, jornalistas e palpiteiros de plantão sempre procuram encontrar