direito
Para tanto, contextualizaremos os aspectos levantados pelo autor com o cenário econômico/jurídico atual, desenvolvendo o tema abordado.
Contemplar a sociedade em todas as dimensões com uma nova visão já não é mais um desafio, e, sim, essencial. As áreas do Direito não possuem diferente tratamento, uma vez que impactam diretamente na vida de todas as pessoas. As rápidas mudanças no cenário corporativo e econômico exigem respostas e normas de conduta atuando neste novo ambiente.
O contraponto da era industrial e da era do conhecimento nos traz os questionamentos necessários para regular as relações de trabalho de modo eficaz.
Anteriormente, o trabalho era realizado de forma física e mental pelo homem. Hoje as maquinas e computadores exercem esta função, desafiando o homem a encontrar seu espaço em funções que só ele é capaz de exercer.
Conforme cita o autor, nos Estados Unidos mais 90 milhões de empregos estão ameaçados de serem substituídos por maquinas nos próximos anos.
Ao passo que as tecnologias vão avançando, no decorrer dos anos foi-se desenvolvendo novos setores que absorviam a massa trabalhadora substituída na agricultura, indústria e serviços.
A questão, neste momento, é o “não surgimento” de um novo setor capaz de absorver os milhões que estão sendo demitidos.
Numa sociedade industrial, o objetivo é atingir um grau de produtividade maior com menos custo possível. Já na nova era do conhecimento, o foco é na satisfação do cliente, excelência nos serviços prestados, desenvolvimento de novas competências humanas e organizacionais e qualidade de vida.
Em vez de commodities, a matéria-prima é o conhecimento.
“É ingenuidade acreditar que grandes números de trabalhadores sem qualificação e semiqualificados, trabalhadores administrativos e operários possam ser treinados para tornarem-se físicos, cientistas