Direito
Texto elaborado a partir do documento: MENDES, E.V. Guia de Estudo para o Mestrado da Escola de Saúde Pública do Ceará, 2003.
A gestão da clínica tem como objetivo assegurar padrões clínicos ótimos e, conseqüentemente, melhorar a qualidade das práticas clínicas (Department of Health, 1998). A utilização crescente da gestão da clínica em vários países decorre da constatação do ganho de eficácia e eficiência nos sistemas de serviços de saúde, quando comparada à clássica gestão de meios, centrada apenas em recursos humanos, materiais e financeiros.
A gestão da clínica apresenta um conjunto de instrumentos tecnológicos que permite integrar verticalmente os diversos pontos de atenção à saúde para conformar uma rede de atenção à saúde, capaz de prestar a atenção no lugar certo, no tempo certo, com o custo certo e a qualidade certa (Mendes, 2002).
Dentre os instrumentos tecnológicos para a microgestão das atividades clínicas, destacam-se: as diretrizes clínicas, a gestão da condição de saúde, a gestão de casos, o prontuário clínico, a auditoria clínica, as listas de espera, entre outros.
Essas tecnologias de gestão da clínica assentam-se em instrumentos de normalização da clínica, as diretrizes clínicas, especialmente as linhas-guias (guidelines) e os protocolos clínicos, construídos com base em evidência científica, e são mais eficazes quando os sistemas integrados são operados com prontuários eletrônicos únicos que interligam todos os pontos de atenção à saúde.
A Gestão da Condição da Saúde
A gestão da condição da saúde tem como premissa a melhoria da qualidade da atenção à saúde em toda a rede de assistência. Visa a os resultados econômicos, clínicos e humanísticos no cuidado da saúde.
Pode ser definida como a gestão de processos de uma condição ou doença que envolve intervenções na promoção da saúde, na prevenção da condição ou doença e no seu tratamento e reabilitação, englobando o conjunto de pontos de atenção à saúde