Direito

Capítulo V - Grécia Para Rostovtzoff Grécia não indica um nome de um país ou de uma unidade política na antiguidade. Antes de tudo por suas condições geográficas e econômicas, Grécia na antiguidade significava uma região. A condição política da Grécia era ditada pelas condições geográficas e econômicas. A natureza a dividiria em pequenas unidades econômicas e era incapaz de criar grandes sistemas políticos. Cada vale era independente. As melhores regiões do país, especialmente seus férteis vales estão abertas para o mar e vedadas a terra. Eles estão mais em contato com os vizinhos separados pelo mar do que com os que a terra aproxima.
Esparta –
Foi uma das primeiras cidades - estado a surgir na Grécia fundada no século IX a.c. por invasores dorios nas margens do rio Eurotas na planície da Lacênia. O nome da cidade deriva de uma planta da região.
Sociedade -
Esparta apresentava três camadas sociais:
* Os Espartiatas eram os dórios, guerreiros que recebiam educação militar especial.
* Os Periecos eram os Aqueus, tinham boas condições materiais da vida, mas nenhum direito político.
* Os Hilotas eram escravos de propriedade do estado, não tinham proteção da lei e suas condições humanas era uma das mais insuportáveis de todo o mundo antigo. É então que a sociedade adquire seus traços definitivos: Heliotas, servos do estado e Periecos, sem direitos políticos, são denominados espartanos da raça pura, pouco numerosos desde o começo, aliviados de qualquer preocupação material que se consagram desde o sete até os sessenta anos ao treinamento militar, casam - se patrioticamente mas dormem no quartel até os quarenta, pagando com esta servidão militar a grandeza de serem os melhores infantes do mundo e a austera alegria do dever cumprido.
Economia –
A economia de Esparta também transformou - se a partir do século VII a.c. Surgiu uma vasta propriedade estatal no lugar das antigas propriedades coletivas. Esta grande propriedade era dividida provavelmente, em