Direito
Apesar da luta por seus direitos, os negros ainda não têm o mesmo acesso a educação que os brancos.
Falando de descriminação racial no Brasil, é imprescindível que explanemos a respeito dos programas do Governo Federal para a inclusão de Negros, ou Afrodescendentes, nas universidades de todo o país. A chamada ‘cota dos negros’. Alvo de criticas por uma parte da sociedade e por outra parte é ferrenhamente elogiadas e defendidas, as cotas para muitos é uma forma de descriminação, pois somente pobres, negros ou estudantes de escolas publicas tem acesso a esse beneficio, assim estaria segregando e descriminando os jovens beneficiários. Vivendo em um país onde durante séculos somente os burgueses e brancos tinham acesso à educação, o governo federal criou o sistema de cotas para tentar com isso, dar dignidade aos pobres, negros e estudantes da rede publica. Levando em conta a descriminação sofrida pelos negros desde os primórdios do Brasil colônia, passando pela abolição da escravidão no Brasil em 13 de maio de 1888 quando foi sancionada a Lei Imperial nº 3.353, conhecida como Lei Aurea, até os dias de hoje onde muitos ainda sofrem com isso.
“Negros e brancos ainda não têm o mesmo acesso à educação no Brasil, segundo a Síntese de Indicadores Sociais de 2010 (SIS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa mostra que mais da metade da população brasileira (51,1%) se classifica como preta e parda. Mesmo assim, a proporção de estudantes negros e pardos entre 18 e 24 anos que cursam ensino superior continua sendo bem menor que a de brancos na mesma faixa etária.
Em 2009, 62,6% dos estudantes brancos entre 18 e 24 anos estavam na universidade, contra 28,2% dos negros e 31,8% dos pardos. A diferença também é grande entre as pessoas de 25 anos ou mais com ensino superior concluído. Em 2009, 4,7% dos pretos e 5,3% dos pardos nesta faixa etária tinha diploma de ensino superior,