Direito

1718 palavras 7 páginas
Para falarmos sobre as cotas raciais brasileiras, devemos primeiro reconhecer que nem todo negro é pobre, assim como nem todo branco é rico, na mesma diapasão devemos lembrar que na época em que se perdurou a escravidão nem todo negro era escravo e nem todo branco era escravista. Devemos reconhecer também que o acesso às universidades públicas é e sempre foi feito inteiramente pelo mérito, através do vestibular, sendo assim desde os primeiros vestibulares sendo obrigatório por lei a partir de 1910. A única exigência para o ingresso na faculdade era a aprovação no mesmo e nunca foi restrito o acesso a uma única “etnia”. Essa distinção nunca existiu nos vestibulares brasileiros.

O maior argumento que sustenta a validade das cotas raciais é que com as cotas estaremos reparando um erro do passado, a escravidão. Esse argumento é de um preconceito e uma segregação latente. Na sociedade atual e principalmente no nosso país onde a uma grande miscigenação e onde o preconceito racial não é comum, onde é uma pratica abominável pela grande e absoluta maioria da população e onde os que praticam atos raciais são vistos como marginais da sociedade por toda ela, ou seja, não é uma pratica da sociedade, e sim de individuo. Em tal sociedade este argumento não se sustenta, visto que toda sociedade condena tais atos, além do mais não há uma pessoa viva que tenha sido escravo como não há uma pessoa viva que tenha escravizado. Então a pergunta é: Estamos reparando quem? A resposta de muitos que defendem tal sistema é: "Os nossos antepassados que foram escravizados". Ora, como se tem certeza de o que os seus antepassados de mais de 100 anos atrás foram escravizados? Como se sabe se não era livre, ou até mesmo dono de escravo? Não podemos admitir que pelo simples fato de uma pessoa ser “negra” isso a defina que tenha como seus antepassados escravos, da mesma forma não podemos presumir que pelo simples fato de uma pessoa ser “branca” tenha como antepassados escravistas. O

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