Direito
Ulisses Tavares, hoje com 53 anos, começou sua vida poética aos oito. Foi fundador e editor do jornal/movimento Poesias Populares, editor do Núcleo Pindaíba e um dos membros do polêmico Movimento de Poesia Pornô. Autor do primeiro bestseller da poesia marginal com o livro Pega Gente. Atualmente é um dos raros poetas do Brasil a terem ultrapassado a marca de mais de um milhão de exemplares vendidos no gênero poesia. Tem mais de 76 livros publicados (43 infanto-juvenis) e é também professor de pós-graduação em tecnologias de informação, compositor, criativo publicitário internacionalmente premiado, dramaturgo e jornalista digital.
Este artigo refere-se à importância da prática da leitura para jovens do Brasil, como combate à alienação e à falta de consciência crítica. Nele o autor ironiza o fato de nossos jovens não possuírem o hábito da leitura e a consequente alienação, oriunda dessa evidência. Além da argumentação irônica, o texto é fortemente marcado pela linguagem coloquial.
Para o autor, esse processo é levado a cabo pela cultura de massa (mídia), que privilegia inutilidades em detrimento de programas que estimulem a consciência e a atitude crítica de nossos jovens. É interesse do autor estimular o hábito da leitura em seus leitores, como forma de criar uma consciência crítica, mas se vê diante de uma triste realidade. O autor aponta no texto, pelo menos mais três fatos que evidenciam e acentuam essa realidade: leu que em um teste referente à capacidade de entendimento de leitura, realizado com alunos do ensino fundamental de vários países, o Brasil atingiu a última colocação; que escolas de São Paulo adotam a política de não reprovação; que o consumo desenfreado é sinônimo de felicidade para uma parte dos brasileiros entre 18 e 25 anos de idade. A partir de então, o autor comunica, ainda em