Direito
Vamos abordar neste capítulo a ética na contexto social, partindo da idéia de que, como indivíduo, o ser humano requer da sociedade um tratamento dentro dos parâmetros do direito, da justiça, igualdade e do tratamento fraterno e tem para com ela obrigações e deveres.
Podemos então afirmar que tanto a individualidade como as sociedades e os seres humanos possuem direitos e deveres que devem ser recíprocos.
Ao tratarmos de sociedade de uma forma geral, podemos verificar que pela ética, a sociedade é o poder e o indivíduo a obediência. Sendo assim, desvios que são provocados, em certos momentos pelo mau gerenciamento e em outros pelas atitudes de indivíduos que na ânsia de poder ou de poupar mais riquezas geram estas distorções.
Uma sociedade só é justa e pluralista quando combater a excludência, diminuir a distância entre as pessoas e sem dúvida propiciar a todos os seus membros, no mínimo, os direitos básicos à sobrevivência.
A divisão de rendas se faz com oportunidades iguais e com justiça.
Querer uma sociedade igualitária em sua totalidade é uma mera ilusão. No entanto criar privilégios, exclusões, e em nome do progresso gerar pobreza e miséria, é estar cego diante da realidade, é caminhar para um caos social.
A solidariedade é uma prática que busca estes ideais. Ser solidário significa colocar-se de alguma forma no lugar do outro, em todos os campos que se fizerem necessários, sejam eles vítimas do processo social de exclusão, as minorias étnicas, as mulheres, os pobres, as gerações futuras e a natureza, que também é vitima da ação humana. Só assim, conseguiremos construir uma sociedade mais digna e feliz.
"Uma ação solidária é necessariamente uma ação coletiva que se expressa atualmente nos movimentos sociais em defesa dos mais fracos - movimento pelo direito humano, ecológico, de mulheres, índios de combate a fome e tantos outros que se baseiam numa nova ética social, a ética solidária". (Jung no Sung e Josué Cândido da