direito
DIREITOS HUMANOS É SÓ PARA PROTEGER BANDIDO?
No meio em que trabalhamos nos depararmos com a expressão “Direitos humanos é só para proteger bandido” essa frase é proferida por Agentes de Segurança Penitenciária e pelos policiais, ou mesmo pela sociedade em geral. Leva nos a indagar porque este tema, tão importante para a paz social, é encarado de forma distorcida e preconceituosa, em especial por aqueles profissionais que, em primeiro lugar, deveriam ter respeito aos Direitos Humanos, sendo seu objetivo maior de servir e proteger a sociedade.
Existe na índole violenta, autoritária e preconceituosa do povo brasileiro, a aversão à proposta de humanização das relações entre o Estado e as categorias, tidas como perigosas, da sociedade.
A matéria Direitos Humanos até pouco tempo não fazia parte da grade curricular das escolas de formação de ASP e dos Policiais no Brasil. O estudo dos Direitos Humanos nas polícias brasileiras surgiu da necessidade das instituições de segurança pública se adaptarem aos novos tempos democráticos. As constantes denúncias de violações sistemáticas dos Direitos Humanos daqueles que estavam sob a custódia do Estado, e as pressões sociais para a extinção de alguns órgãos de segurança pública que desrespeitavam os direitos inalienáveis à vida e a integridade física, permitiram que, pelo menos, a discussão sobre o tema penetrasse através dos muros dos quartéis e dos prédios das delegacias e penitenciárias.
Podemos perceber, que há discordância entre os policiais dos procedimentos práticos e legais de proteção dos Direitos Humanos, é importante encarar o tema sem preconceitos e corporativismo. Buscar explicações para as distorções e enfoques equivocados das pessoas sobre o tema, mesmo que passe pela análise crítica das práticas adotadas por aqueles que lutam para manter acessa luz dos Direitos Humanos.
Muitos têm a visão que defendem os Direitos Humanos e outros são contrários. No sistema penitenciário, por