Direito
Jacqueline Meireles e Israel Vasconcelos
RESUMO
As questões abordadas neste artigo têm como objetivo esclarecer a responsabilidade que o Estado tem com as crianças que estão sob sua custódia para serem inseridas em lares, mesmo depois de serem adotadas por famílias pré-selecionadas por altos padrões de acompanhamento, é o Estado que deve ser acionado caso haja algum comportamento que não seja compatível para a vida e bom desenvolvimento desses indivíduos.
Palavras chaves: adoção, Estado,(...)
1 INTRODUÇÃO
Adotar é um ato de doação incondicional. É você saber que a maior necessidade é a da criança, não a sua. Ela deve ser a maior beneficiada. Nessa relação, como um filho de verdade, não pode haver espaço para agressões. Cerca de 80 mil crianças vivem hoje em abrigos á espera de uma adoção no Brasil, um dos problemas é a burocracia. Mesmo o Estado tendo esse cuidado e esse rigor no sistema de adoção, as crianças muitas vezes vivem situações de grande trauma e abandono. Segundo alguns especialistas quando o candidato vai para uma habilitação ele quer simular uma segurança, quer passar uma segurança daquela atitude que ele esta tomando. Quero adotar, não tenho dúvida. Diz a presidente da Associação Nacional de Apoio a Adoção Bárbara Toledo,
Mas nesse espaço de curso, do tempo de preparação que passou a ser exigido com a nova lei, ele vai ter oportunidade de falar, de ficar a vontade, de colocar seus medos, suas dúvidas e de se revelar.
O promotor Sávio Bittencourt, diz que a avaliação do candidato a adoção no período de convivência com a criança precisa ser rigorosa. Os agentes devem ouvir a família, mas também os empregados da casa, os vizinhos para ter certeza das condições psicológicas de quem se diz capaz de criar e amar uma criança. Aponta Sávio Bittencourt,
O adotante procura a adoção, ele não esta tendo um filho