DIREITO
(A nova versão da praça Roosevelt, recuperada com a retirada de massa construída)
(Considerada uma praça de vizinhança, a Roosevelt está envolta por vários edifícios residenciais)
(Ao fundo da leve cobertura, a torre da igreja da Consolação.)
(Piso de concreto em tonalidade diferente cruza a esplanada, partindo de uma das ruas laterais)
(Croqui da praça original, projetada na década de 1960, Arquiteto Rubens Reis e Urbanista Roberto Coelho Cardoso)
(A apropriação do espaço pelo público já é uma realidade, embora a prática de skatismo, não prevista no projeto, incomode os moradores do entorno)
A proposta da praça original foi elaborada por Roberto Coelho Cardoso, Antônio Augusto Antunes Netto, Marcos de Souza e Luciano Fiaschi.
De acordo com Reis, o quarteto trabalhou a partir de conceitos da chamada renovação urbana, que, naquele momento, já eram alvo de crítica e rejeição na Europa e nos Estados Unidos.
A rigor, a Roosevelt propriamente dita nada mais era que a cobertura de um estacionamento enterrado, programa a que estavam agregados um mercado, um centro esportivo e uma galeria de exposições.
Também não havia um terreno reservado: a praça/prédio deu finalidade pretensamente mais nobre à fração de lote remanescente do sistema viário que, até hoje, conecta as zonas leste e oeste da capital.
A compartimentação excessiva e a falta de compreensão do espaço como um todo, agravadas pela crônica ausência de manutenção e pela carência de áreas verdes, refletiramse na rejeição popular à praça.