Como será a sensação de ser acusado de algo, que você não sabe o motivo? No mínimo a resposta seria: um desespero. E é exatamente sobre esse sentimento que o livro decorre a sua história, baseado num romance, cheio de personagens dos mais diversos tipos, narrados com bastante detalhes. O autor descreve toda a parte emocional de uma pessoa envolvida num processo como este. No livro o personagem descrito é Joseph K. , um cidadão comum, com uma rotina normal, ou seja, com um emprego, pagador de seus impostos, sem nenhum indício de algo incriminador, funcionário de um banco, pessoa responsável pela comunicação com vários clientes e digno de confiança pelo cargo que ocupava. Numa certa manhã, na pensão na qual morava, Joseph K. É acordado por um homem, que entrou no seu quarto com ar de poder, que certamente tinha, colocando a despertar, invadindo o seu domicílio e intimidando com palavras de duplo sentido e ainda estando acompanhado por dois homens, veio simplesmente informar que ele estava preso e na maior tranquilidade, que eles estavam ali para ajudá-lo, sendo que ele estaria respondendo por um inquérito. A princípio, Joseph apesar de assustado, teve em seus pensamentos que aquilo só deveria de passar de um grande engano, afinal que direito eles tinham de disporem de sua casa, de seus objetos e ainda fazerem ameaças sutis, mas com tom de verdade. Mas aquilo não era engano, era somente o início de um grande desconforto, da sensação de desespero e o sentimento de não ter o que fazer, era o aviso do processo. Ele ainda surpreso, nem imaginaria que tudo iria piorar a partir daquele momento, as consequências eram imagináveis para qualquer pessoa no seu lugar, preferiu pensar que era sim, um mal entendido, que tudo voltaria ao normal, assim que ele se explicasse. Na confusão Joseph, nem percebeu que os dois capangas eram dois funcionários do banco aonde trabalhava e que fariam a sua segurança. Mas ele indagou se estava preso, mas responderam que sim,