Direito

621 palavras 3 páginas
Resumo: Aristóteles
Lewis Mumford, em seu texto Absolutismo e urbanidade helenística, nos diz que Aristóteles estudou sob a direção de Platão e foi professor de Alexandre Magno e demonstrava interesse pelas ciências naturais tanto quanto se preocupava com a humanidade. Muito embora servisse em um império em expansão, nunca compreendeu plenamente que o crescimento humano exigia uma ampliação e um aprofundamento do processo total de associação.
Seu exame das cidades ideais foi muito além do de seu mestre, pois admitia a necessidade de variedade e pluralidade. Porém, não diferia muito politicamente de Platão, pois apenas sistematizou o pensamento dele fazendo com que se aproximasse um pouco mais da realidade, embora rejeitasse sensatamente a comunidade de esposas e de mostrar as ambigüidades na disposição de classes feita por seu mestre.
Mas Aristóteles partilhava a desconfiança de Platão em que mudanças trariam melhoramentos na política, embora admitisse que em outras artes e ciências tinham sido benéficas e que muitos melhoramentos reais tinham ocorrido pelo afugentamento de costumes bárbaros.
Introduziu na discussão das cidades, algo que faltava a seu mestre: o conhecimento da imensa variedade de espécies e a apreciação das intermináveis manifestações criadoras da própria vida. Também compreendia um pouco a natureza teológica, e os limites naturais que definem o crescimento normal. O ideal não era uma forma abstrata, a ser imposta à comunidade, era uma forma já potencial na própria natureza da espécie, apenas necessitando ser revelada e desenvolvida.
Aristóteles compreendia que a “finalidade se acha entranhada em todos os processos naturais, não sendo superposta pelo homem, embora não admita explanações ulteriores mais do que as admite a causalidade”. Aplicou às fabricações humanas como a cidade, a lição que tinha aprendido mundo orgânico, que é o crescimento controlado: se uma cidade é muito pequena, continuará sendo uma aldeia, não importando sua condição

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