Direito
Nos dias de hoje, ser alfabetizado tem se revelado condições insuficientes para responder adequadamente às demandas da sociedade. Ler e escrever de forma mecânica não garante a uma pessoa interação plena aos diferentes tipos de textos que circulam na sociedade. É preciso ser capaz de não apenas decodificar sons e letras, mas entender os significados e uso das palavras em diferentes contextos. E qual da diferença entre letramento e alfabetização? Dizemos que uma pessoa é alfabetizada quando ela reconhece e utiliza os códigos linguísticos. Quando ela sabe ler, mas não consegue compreender sequer pequenos textos. O letramento vai além da simples decodificação.
Segundo a professora Magda Becker Soares, professora titular da Faculdade de Educação da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) o conceito de letramento nada mais é do que parte de nossa necessidade diária de ação pela linguagem, especialmente lendo e escrevendo. O letramento é algo que está no nosso dia-a-dia.
Quanto mais textos uma pessoa é capaz de ler e entender, mais letrado é. Quanto mais textos é capaz de produzir, mais letramento ela tem. O letramento não está apenas em ler e produzir quantidades e sim, ler e escrever muitas coisas e saber o que fazer com elas. O letramento consiste, por exemplo, quando uma pessoa é capaz de fazer uso de bulas de remédio, rótulos, se mover de um lugar para o outro utilizando as placas de sinalização, fazer uso do caixa eletrônico do banco, produzir um bilhete para um familiar, entre outros. Assim como alfabetizar, é na instituição de ensino que o indivíduo deixa de ler e escrever, somente, e passa a ter contato com diversos tipos de materiais, mais elaborados e complexos. Na escola aprendemos a elaborar redações, dissertações, resenhas, as tenebrosas monografias. As leituras literárias fazem partem do processo de formação do letramento. Diante do exposto, é certo afirmar, que tudo isso faz aumentar a quantidade e a qualidade