Direito
FACULDADES INTEGRADAS DO BRASIL
2007
Logo no começo de seu livro, Rousseau indaga sobre a ordem civil, sobre o homem como é e as leis como deveriam ser, querendo sempre unir o que o direito permite ao que ele prescreve, com finalidade de jamais separar a justiça da utilidade.
Mais adiante já adianta, que com certeza vão lhe perguntar: Se ele é príncipe ou legislador, para escrever sobre política? Responde que não, e que por isto mesmo que escrevi sobre este assunto, pois se fosse um príncipe ou um legislador, não perderia seu tempo dizendo o que deve ser feito e sim o faria ou então se calar diante de tal.
Membro do soberano ressalta que mesmo que fraca seja a influência que sua opinião possa ter no meio dos negócios políticos, basta-lhe o direito de votar para que deva se instruir sobre o assunto, um verdadeiro apaixonado pelo seu país, sempre se refere a Genebra, sua cidade, como modelo de república, exaltando-a na Dedicatória do Discurso sobre Desigualdade e também não a esquece na Economia política: “... para expor aqui o sistema econômico de um bom governo, freqüentemente voltei os olhos para o desta republica”.
Capítulo I – Objetivo deste primeiro livro
Salienta neste capitulo que o homem nasceu livre, mais que em toda parte vive preso, usa ainda o termo “sob ferros”. Que em muita das vezes o homem se acha dono dos outros homens, mais que ele também é tão escravo quanto aos que ele escraviza.
Citar ainda que o povo quando é obrigado a obedecer, obedece e faz isto bem, mas assim que pode reverter esta situação, ai sim, a faz, e de maneira melhor ainda, pois com o mesmo direito que lhe tiraram a liberdade desta maneira, com este mesmo direito ele pode recuperá-la. A ordem social é considerada por ele um direito sagrado, na qual serve de alicerce para todos os outros, todavia, este direito não se origina da natureza, sendo este fundamentado em convenções.
Capítulo II – Das