Direito a lazer
Administração de Capital de Giro
Durante a fase de avaliação econômica que precede a abertura da empresa, a principal preocupação é com a determinação da rentabilidade do empreendimento. Nesse estágio, as atenções voltam-se primordialmente para os ativos permanentes (máquinas, equipamentos, imóveis etc.), com estimativas de longo prazo que envolvem sua vida útil, custos e receitas gerados.
Quando a empresa entra em operação, o gestor financeiro transfere sua prioridade para o capital de giro, entidade representada pelos ativos circulantes. Essa alteração de foco acontece porque o capital de giro é bastante suscetível às mudanças que acontecem continuamente no ambiente econômico em que a empresa atua.
Assim, grande parte do tempo do gestor financeiro é destinada à solução de problemas de capital de giro, como financiamento de estoques, gerenciamento da Inadimplência de clientes e administração das insuficiências de caixa. Esses problemas podem ser minimizados ou mesmo evitados por meio de uma administração de capital de giro que valorize a prevenção de sua ocorrência.
Neste capítulo, a administração de capital de giro é tratada sob a óptica de análise e planejamento. Esse enfoque pretende dar melhor contribuição para a prevenção dos problemas de capital de giro.
1.1 Conceitos Básicos
A necessidade de capital de giro para uma empresa dependem de determinadas características de seu processo de produção ou de operação. Essas características são representadas por alguns conceitos simples, mais bastantes úteis ao gerenciamento do capital de giro.
As hipóteses simplificadoras utilizadas em alguns desses conceitos não complementam sua utilidade na administração do capital de giro ou mesmo em atividades mais complexas, como a recuperação do lucro.
1.1.1 Ciclo operacional
Para entendermos o significado de ciclo operacional de uma empresa, vamos considerar o exemplo de uma indústria. O processo operacional completo da indústria