direito romano

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DIREITO ROMANO _ ANÁLISE
Falar na importância e influência do direito romano na nossa civilização e no nosso direito é como retornar, numa viagem identitária, aos primórdios de nós mesmos.Falar na importância e influência do direito romano na nossa civilização e no nosso direito é como retornar, numa viagem identitária, aos primórdios de nós mesmos.

Roma, com a cultura grega associada ou assimilada, criou um espaço imperial de séculos, inicialmente na Europa do sul, depois em todo o Mediterrâneo, com uma estrutura estatal relativamente homogénea numa geografia imensa onde cabiam povos diversificados mas entrosados nos quadros do mesmo império.
As suas fronteiras a sul e a poente eram de fácil defesa porque naturais: o Saara e o Atlântico; a norte e a oriente de difícil defesa porque confrontavam com regiões e povos de ocupação demográfica intensa e complicada, quando as distâncias de apoio logístico se alongavam.
O "limes" do Danúbio era o extremo norte que Roma só acidentalmente passou porque os Germânicos aprenderam a resistir à máquina militar romana; a oriente, a fronteira da Síria, movediça e à entrada do deserto, era o limite intransponível, como os Partas haviam mostrado quando desfizeram o exército do triúnviro Crasso na batalha avassaladora de Carras.
Foi neste espaço imenso que unia Europa, África e Médio Oriente asiático que Roma parturejou instituições políticas inovadoras para a época, formatadas normativamente num conjunto de regras jurídicas a um patamar tão elevado que até aí ninguém tinha conseguido.
Todas as civilizações pressupõem pilares estruturantes em que assentam e sobre os quais constroem a sua durabilidade hegemónica e cultural.
A civilização romana (de que nós, ocidentais, nos consideramos herdeiros a ponto de a ideia imperial ter permanecido ininterruptamente - e às vezes tragicamente - ao longo de séculos com Carlos Magno, o Sacro Império Romano-Germanico, a França napoleónica, o Reich alemão, muito deles arvorando o símbolo

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